quinta-feira, 24 de abril de 2014

uma carta sincera...

Ontem me perguntaram se não era possível vivermos juntos.

Pensei, pensei e me perguntei: Porquê só o amor não é suficiente para nós unir e nos fazer feliz?

Eu sempre achei que para duas pessoas ficarem juntas só se precisava amar... Incente, precisa se de muito mais... Confiança, Maturidade, Paciência...

Não tem um dia na minha vida que não sinto sua falta, seja na hora do café quando lembro que você adorava tomar todinho, ou no almoço quando lembro que odiava queijo e strogonoff, nas tardes de sol quando íamos a praia juntos sempre muito tarde pq eu me atrapalho para fazer tudo e quando ficávamos em casa nos amando... eu te quero! Não tenho dúvidas, te quero como sempre te quiz! Sinto saudades do seu cheiro, da sua pele, de olhar nos seus olhos enquanto você fugia dos meus, das risadas que eu dava do seu jeito alegre e contagiante de ser, do sexo imbatível que fazíamos juntos, das nossas noites intermináveis de amor...

Sinto sua falta!

Mas quando me lembro de tudo isso minha racionalidade estúpida me lembra de todas as coisas difíceis e de todas as barreiras que precisam  ser rompidas, chego a me achar egoísta e egocêntrico que só quero o melhor de uma relação mas, me lembro que não! Eu quero passar por tudo desde que vc esteja com disposição para mudança, daí me lembro que já esteves com essa disposição talvez não a seguir o caminho que eu ache que deva seguir, mas que estavas procurando o seu caminho, contudo todo esse processo estava tão lento que posso não ter tido paciência e isso foi gerando em mim um afastamento. Será o meu medo de entrega? Será minha racionalidade que não me permite ou realmente será uma realidade que não quero aceitar?

Tudo o que queria agora era ter você livre dos seus medos, com disposição, com a cabeça aberta e forças para lutar...

terça-feira, 15 de abril de 2014

Girassol

Era 27 dum dezembro qualquer quando nossos olhos se encontraram pela primeira vez, ali no meio da pista de dança entre fumaças e uma iluminação precária nos olhamos, nos beijamos, e nos encontramos...

No dia seguinte nos vimos de novo, e de novo, e de novo até que em um certo momento não existia mais eu e tu, só existia nós.

Choramos, rimos, viajamos, fumamos, bebemos, transamos, brigamos, xingamos, transamos, amamos, não carnavalizamos, amamos, nos esforçamos- não sei se o suficiente, terminamos, depois de tanta saudade, voltamos e brigamos, nos conectamos, juramos, nos alegramos, choramos, não falamos, nos desencontramos...

Hoje ele saiu por aquela porta deixando uma nostalgia, um silêncio enorme, não coloquei nenhuma música, e sentado na sala fiquei com o silêncio,  o vazio, senti como se metade de mim estivesse partindo e eu ali na sombra do Bob Marley contemplava tudo isso de maneira inerte e apática e solitária.