sábado, 22 de janeiro de 2011

Agente que se ama tanto

Mas que só se lembra quando se vê

E é só perder de vista que agente se some

Se desaparece


Que amor é esse que se esconde

Que espera na esquina de alguma rua errada

Que faz Buh! Quando você passa

E depois cai em algum bueiro na memória

E fica lá esquecido de si, de mim e de ti

Essa amnésia cheia de cicatrizes doloridas

De amores que são fleshs

Fazendo sentido por alguns segundos

Mas sempre sumindo na partida

Vão na sela dessa saudade

Que dói, mas não se lembra o porquê

Como uma angustia passageira

Sem motivo aparente

Quando a brisa traz o seu perfume

Ou alguém diz seu nome no sinal

Os olhos marejam

Procuro na bolsa o telefone

Mas o sinal sempre abre

E eu atravesso, me perco

Agente que se ama tanto

Mas que só se lembra quando...


Jocimar machado

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